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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: https://www.google.com 

JUDITH GODOY

( MÉXICO )

 

Doutora em Ciências Humanas e Mestre em Literatura Moderna. Membro do Sistema Nacional de Investigadores Nível I desde 2015. Judith Ruiz Godoy trabalhou e estudou em universidades do Canadá (Universidade da Colúmbia Britânica), Espanha (Universidade de Lleida) e México (ITESM/UIA/UNAM) ensinando desde 1998. Possui mais de 25 publicações entre as quais capítulos de livros e revistas reconhecidas a nível nacional e internacional. Ruiz Godoy recebeu diversos prêmios do ITESM: ----- "Prêmio pelo traço Exatec no 75º aniversário do Tecnológico de Monterrey" em 2018. ----- "Ovelha de um ano de ouro" em 2016 por ela insumos didáticos. ----- “Torre de Excelência” em 2013 para obter a melhor pontuação entre todos os graduados de sua geração. Ruiz Godoy considera que seu esboço mais relevante inclui atividades que começou a desenvolver a partir de 2018. 1) Ela começou a desenvolver inteligência coletiva, mecanismos de atenção e diálogo interdisciplinar, pois acredita que estes são a base acadêmica para a formação de equipes de trabalho. Tendo então promovido na Escola de Humanidades e Educação projetos de inovação social marcando a diferença nas matérias dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 4 e 11: Educação de Qualidade e Cidades e Comunidades Sustentáveis. 2) Ela tem promovido o diálogo acadêmico ao mais alto nível, e só no ano passado, a Escola de Humanidades recebeu mais de 25 palestrantes nacionais e internacionais em diversos eventos, entre os quais 2 Prêmios Nobel que participaram do 3º simpósio sobre Adaptação às mudanças climáticas na América Latina do qual o Campus Puebla foi o anfitrião: Gustavo J. Nagy e Ana Cecilia Conde. 3) Em matéria de Liderança e promoção de serviços, na região Sul a Escola de Humanidades tem desenvolvido Semanas de Inovação e Semestres de Inovação, bem como Semanas Tec transversais e disciplinares em matérias de temas como: Música, Género, raptos forçados, Indígenas Recuperação de identidade, Laboratórios de pomares urbanos, Experiências musicais e teatrais, Laboratórios multimédia de literatura de intervenção, intervenções artísticas em escolas primárias, prevenção da violência, Histórias fotográficas de rua e Projetos de recuperação do ecoturismo em reservas naturais. 4) Além das atividades já mencionadas, ela considera que a melhor contrapartida do ensino é a investigação tanto que no último ano de 2019 na Escola de Humanidades e Educação da região Sul foram publicados 12 livros, 24 artigos e funcionários atenderam 23 Congressos Acadêmicos, a nível nacional e internacional. O número de professores inscritos no Sistema Nacional de Investigadores também aumentou para 7. 5) Profundamente convencida da emergência de uma consideração humanística face às questões mundiais atuais e futuras, a Dra. Ruiz Godoy promoveu e apoiou a iniciativa dos seus professores de criar,dentro do Grupo de Investigação para uma abordagem estratégica "Ética e Desenvolvimento Humano" um novo subgrupo nesse grupo denominado "Sustentabilidade e antropogenia" do qual também participa em sessões e publicações. 6) Por último, mas não menos importante, também promoveu o desenvolvimento de infraestrutura nos 5 campi da região onde foi aberta a Entrada de Estudos Criativos: Chiapas, Toluca, Puebla, Hidalgo e Cuernavaca. A aposta nos Media Labs e no Centro de Línguas impulsionou o trabalho dos professores para prestar um serviço de excelência aos alunos e torná-los parte central do novo modelo educativo, o Tec 21.

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

BENDITO SEA TU CUERPO. Resumen del 1er Concurso Mundial de Poesia Erótica – Perú, 2007.  Compilador: José Guillermo Vargas. Lima, Peru: Ediciones Ventana Andina, 2008.  358 p.   15 x 21 cm.  No. 10 735                                Ex. biblioteca de Antonio Miranda

 

  1. GÊNESIS APÓCRIFO

 

En el octavo día de la creación
se irguió en la tierra firme
y derramó su luz
entre las aguas mansas.

   Separó la carne del silencio
y dijo: ¡Hágase el gemido!,
y emergió la piel entre arenas
sudando marinas sales.

En el octavo día de creación,
palpó con sus manos ambos montes
y dijo: ¡Hágase la erupción!
formando valles, ombligos y abismos.

En el octavo día dijo:
¡Abranse las cuevas!
y un líquido sereno,
emergió abrupto entre las piernas.

Dijo con voz potente
¡Hágase la lengua! y emergió
el fuego de dos cabezas,
arrasando a las criaturas simples.

Maravillado gritó: ¡Hágase el instante!
y se rasgaron las voces
brotando sangre blanca,
verticalidad inmediata,
que cubrió de glaciares las montañas.

En el octavo día de la creación
gimió: ¡Hágase el orgasmo!
y la mujer poseyó el oleaje,
recorrió inmensa las arenas,
se volvió canto y espuma.

Se elevó abrupto por los cielos
se volvió noche oscura,
se rasgó a si misma
y eligió vagar en estrella.

En el octavo día de la creación,
se pasó en el monte
lamió cuello, nalgas y espaldas,
recorrió su obra
y vió que todo era sexo.

Olfateó los frutos
saboreó las flores,
lamió la selva y el sendero,
y desde su trono eviterno, sonrió.

En el octavo día de la creación
contempló en soledad sagrada,
ese don de la muerte ajena,
con que adornó a la mujer,
luego entonces
eligió encarnarse en hombre.

  1.  EL ANDRÓGINO

    Bendita tu lengua, sembrando
    el verbo entre mis piernas.
    Bendito tu tacto, arañando
    constante mis caderas.

    Bendito el latido,
    pulso que irrumpe en la sombra.
    Bendita la herida,
    tibia y sangrante de saliva.

    Bendito desquicio nocturno
    territorio de obscuridad,
    vaivén de silencios calmos,
    balsa perdida en mi mar.

      Bendito paso del caracol
lento, salgado, pausado.
Bendita tu barca,
náufraga de gloria y de sal.

Benditas tus manos
lenguas de espuma.
Bendito el deseo
Expuesto de roce y piel.

Bendigo esas nalgas
morenas de angustia,
bendita esa boca
maldad tierna y abrupta.

Bendigo tus aguas
de sales y azúcar.
bendito tu hechizo
de amargas angustias.

Maldito tu nombre
engañoso y esquivo,
bendito tu cuerpo
en mi carne siempre vivo. 

     3.  CARNE ANÓNIMA

 Escurren las horas,
cera ardiente entre las manos,
piel amarga y exquisita.
Péndulos y espejos
seres de vidrio en el tiempo,
cadáver en palimpsestos.


Eco de la voz perdida,
ritos de lumbre oscura,
hechicería muda y negación.
Pan mojado en llanto,
ese hombre de milagros
piel, que desmorona al tacto

Esta suerte de hilvanarse
entre olvidos y pedazos,
trago en lenta desesperación.
La palabra se volvió trazo,
de un cuerpo, en mero rastro,
abriendo lenguas, a su paso.

Manada de búfalos
te adentras rasgando.
Trasgresor de tinta,
abro las fauces a los tiempos
recibo un veneno llenando
ajeno el vientre de estrellas.
          Ébria de abandono,
errante carne anónima,
conjuro por tu nombre:    
volveré de entre los muertos
y mezclaré tus huesos,
con el polvo de los míos.   


TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução por ANTONIO MIRANDA

 

 

  1. GÊNESE APÓCRIFO

 

No oitavo dia da criação
ergueu-se na terra firme
e derramou sua luz
entre as águas mansas.

    Separou a carne do silêncio
e desejo: Faça-se o gemido!,
e emergiu a pele entre areias
suando marinos sais.

No oitavo dia de criação,
apalpou com suas mãos ambos montes
e disso: Faça-se a erupção!
formando vales, umbigos se abismos.

No oitavo dia disse:
Abram-se as covas!
e um líquido sereno,
emergiu abrupto entre as pernas.

Disse com voz potente
Faça-se a língua! e emergiu
o fogo de duas cabeças,
arrasando as criaturas simples.

Maravilhado gritou: Faça-se o instante!
e se rasgaram as vozes
brotando sangue branca,
verticalidade imediata,
que cobriu de geleiras as montanhas.

No oitavo dia da criação
gemeu: Faça-se o orgasmo!
e a mulher adotou a ondulação,
percorre as imensas areias,
e tornou-se canto e espuma.

Elevou-se abrupto pelos céus
tornou-se noite escura,
rasgou a si mesma
e elegeu vagar estrela.

No oitavo dia da criação,
passou pelo monte
lambeu pescoço, nádegas e costas,
percorreu sua obra
e viu que tudo era sexo.

Cheirou os frutos
saboreou as flores,
lambeu a selva e o caminho,
e do seu trono eterno, sorriu.

No oitavo dia da criação
contemplou na solidão sagrada,
esse dom da morte alheia,
com que adornou a mulher,
logo depois
escolheu encarnar-se em homem.

  1.    O ANDRÓGINO

    Bendita tua língua, semeando
    o verbo entre as minhas pernas.
    Bendito teu tato, arranhando
    constante minhas cadeiras.

    Bendito o latido,
    pulso que irrompe na sombra.
    Bendita a ferida,
    tíbia e sangrante de saliva.

    Bendita loucura noturna
    território de escuridão,
    vaivém de silêncios calmos,
    balsa perdida no meu mar.

      Bendita passagem do caracol
lento, salgado, pausado.
Bendita tua barca,
náufraga de gloria e de sal.

Benditas tuas mãos
línguas de espuma.
Bendito o desejo
Exposto por roçar a pele.

Bendigo essas nádegas
morenas de angústia,
bendita essa boca
maldade macia e abrupta.

Bendigo tuas águas
de sais e açúcar.
bendito teu feitiço
de amargas angústias.

Maldito teu nome
errónea e esquivo,
bendito teu corpo
em minha carne sempre vivo. 

 3.  CARNE ANÔNIMA

Passam as horas,
cera ardente pelas mãos,
pele amarga e esquisita.
Pêndulos e espelhos
seres de vidro no tempo,
cadáver em palimpsestos.

Eco da voz perdida,
ritos de lume oscuro,
feitiçaria muda e negação.
Pão molhado em pranto,
esse homem de milagres
pele, que desmorona no tato

Esta sorte de alinhavar-se
entre esquecimentos e pedaços,
trago em lento desespero.
A palavra virou traço,
de um corpo, em mero rastro,
abrindo línguas, em sua passagem.

Manada de búfalos
te adentras rasgando.
Transgressor de tinta,
abro as faces aos tempos
recebo um veneno enchendo
alheio o ventre de estrelas.
          Ébria de abandono,
errante carne anônima,
encantado com teu nome:    
regressarei de entre os mortos
e misturarei teus ossos,
com o pó dos meus.   

 

*

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Página publicada em março de 2024


 

 

 
 
 
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